02/07/2007

o que você vai deixar?

Partindo de um pressuposto cético de que por trás da morte só há terra e caixão a premissa “na morte não se leva nada” torna-se extremante verdadeira. A sociedade (subentenda-se “pais” na maioria das vezes) nos cria com a pretensiosa idéia de que “sem os estudos não somos ninguém na vida”. Mentira! Não somos ninguém para a sociedade, né? Cria-se um ciclo “alimentar”: dinheiro – estudos - “tornar-se gente” - trabalho – dinheiro. (Pó, dinheiro apareceu duas vezes, hein?)

Mas aí vem aquele cara estereotipado (pobre, porém intelectual) e diz: dinheiro pra quê se quando eu morrer não vou levar nada comigo! Ok. Concordo: dá pra levar, mas utilizar é que são elas.

Aí vem o bon vivan, que gasta 3 mil dólares em sapato pra cachorro (não que eles não mereçam, mas...) e diz: idéias, pensar, pra quê se quando eu morrer não vou levar nada comigo! Epa! Eh senhor intelectual, dessa vez ele te pegou...

Sabe o que é, na (e da) vida vale mais deixar que levar... Pensem nisso. (E criem uma dissidência!)

2 comentários:

Rui leprechaun disse...

Olha, mais reflexões da Sábia! :)

Bem, que nada levamos de material é certo, mas se levamos ou não o imaterial... hummm, aí a coisa já é outra.

Logo, ideias, sonhos, ideais têm, a esse respeito, muitíssimo mais valor do que posses materiais, é um facto.

Ora e qual é o problema de juntar o útil (dinheiro) ao agradável (sonho)?

Quem o faz é mais risonho...

Rui leprechaun

(...que na vida tudo eu ponho! :))

Anônimo disse...

Ive read this topic for some blogs. But I think this is more informative.

Muú