(de uma conversa com jorge henrique)
anelise f.
disseste-me que o poema é a filosofia enfeitada,
que todos são poetas mesmo que inconscientemente
portanto o poeta é o filósofo enfeitador
e todos somos poetas e filósofos
(mesmo que inconscientemente)
partindo deste pressuposto
não vejo porque se enraivecer
toda vez que lhe chamam: filósofo.
afinal, todos o somos
(mesmo que inconscientemente)
2 comentários:
E quem é o jorgenrique, ó Sábia?! ;)
Ai, que Menina tão filósofa... nada de enraivecer, sou poeta sem saber! :)
Enfeitada ou não, eu diria que a poesia é antes "filosofia sentida", já que ela provém de outro reino que não o racional. Deveras, na minha vida eu dou-lhe bem mais importância ainda, aquilo que sinto é tão mais real do que o que penso ou simplesmente imagino.
Logo, a poesia autêntica brota espontânea desse íntimo reino da alegria, que existe mesmo que já não o saibamos aceder mais...
Sê Alice, ó Anelise, e penetra bem fundo nesse espelho do teu Ser, que por trás da anestesia ou da dor há mesmo a maravilha do prazer!!!
Alma brava e corajosa, caminha intrépida por esse país mágico e não permitas que ninguém o negue... nem TU própria!... já que nada é tão real quanto esse subtil aroma que permeia os raros instantes em que somos deveras conscientes da mais rara transcendência... A(ne)lice, regressa a essa vivência! :)
Mas claro, quem dá crédito a um Gnomo em cima do muro...
Rui leprechaun
(...que fala encantado do mundo interior mais puro?! :))
PS: Obrigado, por assim me inspirares e ao mais verdadeiro em mim agora aqui retornares...
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