09/11/2011

noite-se

teu ventre azul,
seco de poesia
feito rio manso
em que foi deitar
ao estilo falo,
no trincar dos dentes
como um pau na
boca, que riça
sua pele e que
vai morrendo
pra enfim, gozar!



(Confira "Noite-se", poema que integra o livro Vaca contemplativa em terreno baldio, que sai esse mês, pela Aquela Editora!)

Um comentário:

Charles Dias Gonçalves disse...

Muito bom senhora Anelise... Eu quero muito estar presente e ter sua obra em mãos!
Sucesso.

Muú