15/03/2008

casual

(para ana e luís)

Ela o abrigava
e seu próprio
seio:
amamentando
o homem que ama.
(Ele regurgita o leite)

Ela alonga os cabelos
para trazê-lo a
salvo
do vento sem norte.
(Ele amputa-lhe as pernas)

Ela rascunha a
vida para
que ele passe-a a
limpo.
(Ele rasga os verbos)

Ela se agarra à
cama; ele dorme
tranquilamente,
com um
sonâmbulo.

5 comentários:

Andre Fernandes disse...

antes de escarrar nesse poema bacana,
a resposta sobre o Carlos, quem escreveu aquele poema, Não é cult, é um morador de rua...

beijo Anelise

Andre Fernandes disse...

antes de escarrar nesse poema bacana,
a resposta sobre o Carlos, quem escreveu aquele poema, Não é cult, é um morador de rua...

beijo Anelise

Andre Fernandes disse...

antes de escarrar nesse poema bacana,
a resposta sobre o Carlos, quem escreveu aquele poema, Não é cult, é um morador de rua...

beijo Anelise

ana disse...

a distância está bem perto de nós.

Anônimo disse...

Ive read this topic for some blogs. But I think this is more informative.

Muú