Fabricando Tom Zé. Nome apropriadíssimo, afinal, se Tom Zé não existisse seria preciso fabrica-lo. Quando eu li no site do Luzes da Cidade que esse filme seria exibido (e de graça) eu me entusiasmei. No tão famigerado dia da exibição não havia nenhum famoso na platéia (ao contrário das outras seções que assisti, onde encontrei com Cláudio Gabriel, Mariana Ximenes, Gabriel Wainer, entre outros), mas foi talvez o filme que mais valeu a pena.
Tom Zé é um homem esquecido pela cultura brasileira e, no entanto a defende em terras estrangeiras, como mostra o filme no momento em que ele briga com um técnico francês, e diz: “Eles poderiam arrumar o som, but they don’t like the stily”. Tom Zé não foi, não é, e nunca será um tropicalista. Por quê? Porque Tom Zé é maior que a Tropicália. Ele pula e regurgita em todo esse movimento enquanto Gil e Caetano têm que se recobrir, pois são pequenos perto de Tom Zé. As enceradeiras já eram instrumentos para Tom Zé antes mesmo da Tropicália; o que aconteceu é que englobaram ele nesse movimento. Mas Tom é muito maior que isso, e mesmo quando a trupe tentou esquece-lo ele foi fazer show fora do país e virou cult aqui dentro.
O filme é muito divertido, mas com Tom Zé não poderia ser diferente. A película tem depoimentos de Gil e Caetano, e desses dois o melhor é ver o último dizendo que foi a um show de Tom Zé, com a ex-mulher, Paula Lavigne, e ela disse: “Caetano, você é bom, mas Tom Zé é gênio”. Minha tristeza mesmo foi ver os créditos subirem e perceber que o final do filme havia chegado: bem vindo ao mundo real.
Tom Zé é um homem esquecido pela cultura brasileira e, no entanto a defende em terras estrangeiras, como mostra o filme no momento em que ele briga com um técnico francês, e diz: “Eles poderiam arrumar o som, but they don’t like the stily”. Tom Zé não foi, não é, e nunca será um tropicalista. Por quê? Porque Tom Zé é maior que a Tropicália. Ele pula e regurgita em todo esse movimento enquanto Gil e Caetano têm que se recobrir, pois são pequenos perto de Tom Zé. As enceradeiras já eram instrumentos para Tom Zé antes mesmo da Tropicália; o que aconteceu é que englobaram ele nesse movimento. Mas Tom é muito maior que isso, e mesmo quando a trupe tentou esquece-lo ele foi fazer show fora do país e virou cult aqui dentro.
O filme é muito divertido, mas com Tom Zé não poderia ser diferente. A película tem depoimentos de Gil e Caetano, e desses dois o melhor é ver o último dizendo que foi a um show de Tom Zé, com a ex-mulher, Paula Lavigne, e ela disse: “Caetano, você é bom, mas Tom Zé é gênio”. Minha tristeza mesmo foi ver os créditos subirem e perceber que o final do filme havia chegado: bem vindo ao mundo real.
2 comentários:
O tom tem fábrica. Mostrada pela fada.
Lise, Tem tom.
Tonante em cor de neon.
This is a nice blog. I like it!
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