A morte de meu pai não exclui os 23 cromossomos confiados a mim; assim como o ser equivale mais a um existir! Ser não é estar. São verbos... Conjugáveis! Tu sois, tu sóis! Two sóis! É que sexo pra mim é coisa pouco pudica; é mais beijo, orelha, tato, carne preenchendo vácuo. Porque assim, né? Minha letra é cheia de irregularidades e pô, EU DETESTO NEGUINHO QUE RUMINA O CHICLETE AO INVÊS DE MASCAR! Até porque se o sangue de mênstruo fosse algo valioso eu doava para os hemofílicos (ou algo que o valha), mas não, não vale nada! Ahn, como faço verso? Pego caneta e papel: escrevo! A tá, como faço poesia? (Bom tu reparar que verso e posia são coisas complementares, mas não a mesma coisa). Eu faço poesia assim: pego na lixeira fétida do mundo tudo aquilo que você e uma imensa parcela da humanidade joga fora por desuso: a vida, porra! Aproveita, manda um beijo pra tua mãe, diz a ela que foi a minha melhor sogra: nem a conheci. "Caramba, você cresceu, hein menina?" Putz, tu achou mesmo que eu ia ser criança pra sempre? A gente faz tanta pergunta retórica à vida: qual seu sentido, por exemplo. Mas idade, "estou bem, obrigada" e cálculo de grau elevadíssimo, às 7 da manhã, a gente tem que responder. E é por isso que digo, sim!
maio/2007
anelise f.
2 comentários:
Tudo lido..
este algumas vezes mais em especial
(penso que vc entende)
=)
Nice blog. Thats all.
Postar um comentário